O uso indiscriminado da tadalafila, medicamento popular para disfunção erétil, tem se espalhado entre frequentadores de academias que buscam melhorar o desempenho físico. No entanto, especialistas alertam que não há qualquer comprovação científica sobre seus benefícios na prática esportiva, e seu consumo sem prescrição médica pode desencadear sérios riscos à saúde, como tontura, taquicardia e até problemas cardíacos.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) adverte que a substância pode causar efeitos colaterais como dores musculares, congestão nasal, rubor facial e até alterações na visão e audição. Além disso, o uso recreativo pode levar a ereções prolongadas e dolorosas, com risco de danos permanentes ao órgão sexual. O urologista Tiago Mierzwa reforça que a automedicação com tadalafila para treinos é perigosa e deve ser evitada.
O crescimento desse hábito levanta preocupações sobre a desinformação e o uso indevido de medicamentos na busca por resultados rápidos no desempenho físico. Especialistas recomendam que qualquer substância para melhora da performance seja avaliada por médicos e que alternativas seguras sejam priorizadas para evitar complicações graves à saúde.
